É quase impossível falar sobre o meio ambiente e não lembrar das ações humanas, afinal, nossas ações influenciam diretamente a biodiversidade e os ecossistemas. Um exemplo são as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). De acordo com uma pesquisa realizada pelo SEEG, o Brasil emitiu 2,42 bilhões de toneladas brutas de CO2 em 2021, sendo 107 milhões em processos industriais. Com base nessa pesquisa, surgem algumas perguntas: quais são os principais fatores que contribuem com essas emissões? Existe algo a se fazer para diminuir os impactos negativos no meio ambiente?
De modo geral, sim.
Além de adotar medidas em prol da sustentabilidade, existem outros fatores que podem ser considerados a fim de mitigar ou cessar as emissões de GEE.
Neste artigo, falaremos a respeito disso. Continue a leitura e confira!
O que são emissões de GEE?
Para melhor entendimento do que se trata as emissões de GEE, teremos que voltar às aulas do ensino médio. Mais precisamente, às aulas de química. Você se lembra do efeito estufa? Pois bem!
As emissões de GEE referem-se às emissões de gases de efeito estufa. Os gases de efeito estufa são compostos químicos presentes na atmosfera que têm a capacidade de reter o calor do sol, contribuindo para o aquecimento global.
Os principais gases de efeito estufa incluem dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄), óxido nitroso (N₂O) e os chamados gases fluorados, como o hexafluoreto de enxofre (SF6) e os hidrofluorcarbonetos (HFCs).
As emissões de gases são produzidas por diversas atividades humanas, e, quando há um aumento nessas emissões, o planeta passa por algumas mudanças, que incluem: aumento da temperatura, mudanças nos padrões de precipitação, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos e outros efeitos na biodiversidade e nos ecossistemas.
Adotar ações em prol da sustentabilidade é o primeiro passo — e o mais consciente — para diminuir os impactos negativos voltados ao meio ambiente.
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7 fatores que influenciam as emissões de GEE
Ter consciência dos fatores que influenciam as emissões de GEE vai te ajudar a trabalhar esses pontos. Conheça cada um deles a seguir:
1) Tipo de combustível:
O tipo de combustível utilizado para gerar energia é um fator crucial. Combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, são fontes significativas de emissões de CO2. Por outro lado, o uso de energias renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica pode reduzir as emissões de gases, resultando em uma melhor eficiência energética. Equipamentos e edifícios mais eficientes consomem menos energia, reduzindo assim as emissões associadas à geração de energia.
2) Tipo de indústria:
Diferentes setores industriais têm diferentes padrões de emissões. Por exemplo, indústrias que dependem intensamente de combustíveis fósseis, como a indústria de produção de cimento, aço e produtos químicos, tendem a ter emissões mais elevadas. Indústrias com processos mais eficientes que adotam tecnologias mais limpas podem reduzir suas emissões.
3) Tipo de processo:
Os processos produtivos podem influenciar as emissões de GEE. Por exemplo, certos processos industriais podem liberar gases com alto potencial de aquecimento global, como os gases fluorados. Importante adotar medidas que possam evitar o uso desses gases ou que seja possível sua reciclagem no final do ciclo de vida, evitando assim, os gases irem para a atmosfera.
4) Tipo de transporte:
O tipo de transporte utilizado também afeta as emissões de GEE. O transporte rodoviário, especialmente com veículos movidos a combustíveis fósseis, contribui significativamente para as emissões de CO2. O uso de veículos elétricos ou de transporte público, bem como o investimento em infraestrutura para bicicletas e pedestres, pode reduzir as emissões do setor de transporte.
5) Uso de tecnologias limpas:
O uso de tecnologias limpas e de baixo carbono é fundamental para reduzir as emissões de GEE. Além disso, tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS) podem ajudar a mitigar as emissões de CO2 de certas indústrias.
6) Localização geográfica:
A localização geográfica também pode influenciar as emissões de GEE. Por exemplo, regiões com grande dependência de carvão para geração de energia tendem a ter emissões mais elevadas. Por outro lado, regiões com acesso a fontes abundantes de energias renováveis podem ter emissões mais baixas.
7) Destinação de resíduos
Segundo os dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, a ABRELPE (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), em 2019 a geração de resíduos foi responsável por 4% do total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no país. Isso destaca a importância de se implementar uma gestão adequada de resíduos sólidos nas empresas e na sociedade como um todo.
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