Compensação de carbono

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Sabe-se que as ações humanas são as principais causadoras de danos ao meio ambiente. Com a pauta da sustentabilidade cada vez mais presente na sociedade, diversas organizações, indivíduos e empresas se comprometeram a alinhar seus compromissos com a agenda ESG a fim de diminuir os impactos ambientais. 

À medida que a conscientização sobre as mudanças climáticas continua a crescer, a compensação de carbono desempenha um papel importante na transição para uma economia de baixo carbono e na promoção da sustentabilidade global. 

Neste contexto, compreender o funcionamento desse mecanismo e sua eficácia é fundamental para impulsionar ações climáticas e mitigar os impactos negativos das atividades humanas sobre o planeta.

O que é a compensação de carbono?

A compensação de carbono é um mecanismo utilizado para mitigar as emissões e reduzir os impactos das mudanças climáticas. Inclusive, é uma estratégia amplamente utilizada quando não se pode ou se pode parcialmente evitar ou diminuir as emissões de gases do efeito estufa (GEE). Criada em 1990, a prática da compensação tem ganhado cada vez mais visibilidade à medida que os movimentos em prol do meio ambiente crescem.

Essa compensação consiste em financiar projetos sustentáveis através da compra de créditos de carbono que reduzem ou removem emissões de GEE em algum lugar do mundo, como forma de compensar as emissões geradas por outras atividades.

Um exemplo disso é a criação de projetos destinados à geração de energia a partir do uso de biomassa ou projetos de desmatamento evitado, os conhecidos REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal).

​Destaca-se que os créditos de carbono são produtos de um mercado que traz como objetivo auxiliar empresas e países a atingirem a descarbonização. Do ponto de vista numérico, cada crédito equivale a 1 tonelada de dióxido de carbono evitada ou removida. 

A compensação de carbono tem sido amplamente adotada por empresas, governos e indivíduos como parte de suas estratégias de responsabilidade ambiental e combate às mudanças climáticas.

Como funciona a compensação de carbono e quais as vantagens?

Ficou interessado na compensação de carbono? Entenda como ela funciona e as suas vantagens! 

Atualmente, é possível levantar a quantidade de dióxido de carbono equivalente (CO2e) emitida por pessoas físicas, empresas, produtos e governos. Para facilitar a conversão em créditos de carbono, todos os GEE são convertidos em gás carbônico equivalente (CO2e), através de um cálculo de comparação de potencial de poluição de cada gás. No caso dos gases emitidos por pessoas, existem calculadoras que estimam o CO2e emitido através de informações sobre o consumo. 

Por outro lado, em cálculos mais complexos, empresas especializadas realizam um inventário de emissão de carbono. Desse modo, é possível identificar áreas que emitem mais carbono, utilizam mais carros ou têm maiores emissões por conta de processos produtivos, porém, o objetivo é focar em medidas de redução voluntária.

Este processo de compensação envolve, por exemplo, o cálculo das emissões de GEE de uma atividade específica, como a produção de energia, transporte ou o uso de máquinas e equipamentos industriais. 

As vantagens de compensar as emissões de carbono incluem: 

  1. Manutenção e conservação da biodiversidade de fauna e flora;
  2. Manutenção dos serviços ecossistêmicos fornecidos pelas florestas;
  3. Conservação de aproximadamente 186.067,0 hectares de biomas, em especial a Amazônia; 
  4. Redução de emissões provenientes de desmatamento;
  5. Inventário anual e estudos sobre as condições naturais de regeneração;
  6. Levantamentos de Biodiversidade;
  7. Proteção de 12 espécies de fauna e flora consideradas vulneráveis ou extintas.

A compensação de carbono, além de viabilizar projetos ambientais, traz melhorias para a qualidade de vida das pessoas da comunidade onde o projeto está alocado e promove o uso sustentável de áreas verdes.

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