Clima e sustentabilidade: como as empresas podem se posicionar?

Clima e sustentabilidade: como as empresas podem se posicionar?
As pautas relacionadas aos temas de clima e sustentabilidade têm ganhado destaque nas agendas corporativas, uma vez que as empresas já sentem esse impacto em suas operações. Não é apenas uma questão de preservação ambiental, mas sim uma mudança urgente e sistêmica necessária para garantir um futuro viável para o planeta, o qual fazemos parte.
À medida que os impactos ambientais se tornam mais evidentes, as empresas enfrentam o desafio de equilibrar o crescimento econômico com a mitigação dos impactos ambientais. Essa realidade exige uma reflexão sobre o papel das organizações na construção de um futuro economicamente viável.
Mas o que podemos esperar de 2025?
Qual o cenário de clima e sustentabilidade que podemos esperar de 2025?
Em 2025, o cenário de clima e sustentabilidade será marcado por eventos e decisões importantes que definirão o rumo das ações globais de enfrentamento às mudanças climáticas.
A COP30, agendada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro de 2025, será a primeira conferência climática da ONU realizada na Amazônia. Espera-se a participação de mais de 40 mil pessoas, incluindo representantes governamentais, investidores, acadêmicos e membros da sociedade civil.
O foco estará no financiamento climático para países e comunidades vulneráveis, além de estratégias para mitigar os impactos das mudanças climáticas e avançar nas metas do Acordo de Paris.
O Brasil, detentor da maior biodiversidade mundial e de ecossistemas para o equilíbrio climático, enfrenta desafios. Entre 2019 e 2023, por exemplo, o país registrou um aumento médio de 1,7% nas emissões de gases de efeito estufa.
Esse cenário afasta nosso país das metas de redução de emissões para 2030, indicando a necessidade de medidas mais rigorosas para honrar seus compromissos climáticos.
No entanto, o país também possui oportunidades notáveis. Com a matriz energética mais limpa entre as grandes economias e com potencial para se tornar o maior exportador global de energia limpa, o Brasil pode assumir uma posição de liderança na agenda climática global.
Em 2025, espera-se que a agenda climática ganhe ainda mais relevância nas discussões. A COP 30 em Belém representa uma oportunidade única para transformar promessas em ações concretas, especialmente no que tange ao financiamento climático, adaptação, perdas e danos, e avaliação do progresso de acordos anteriores.
Como anfitrião, o Brasil tem a chance de reafirmar seu compromisso e liderança na luta contra as mudanças climáticas, integrando biodiversidade e sustentabilidade em suas políticas e práticas.
Qual o papel das empresas no combate aos efeitos das mudanças climáticas?
Quando o assunto é mudança climática, as empresas têm um papel fundamental, não só como fontes significativas de emissões de gases de efeito estufa, mas também como agentes capazes de impulsionar transformações sustentáveis.
As organizações têm a responsabilidade ética e econômica de enfrentar a crise climática. A transição para uma economia de baixo carbono não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade de inovação e liderança no mercado.
Como as empresas podem se posicionar quanto às agendas de clima e sustentabilidade?
Para promover a sustentabilidade e colaborar com o enfrentamento das mudanças climáticas, as empresas podem criar algumas estratégias, que incluem:
- Integrar a sustentabilidade: este tema deve ser incorporado ao planejamento estratégico, permeando todas as áreas da organização. Essa abordagem permite que as empresas alinhem suas operações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, contribuindo para a Agenda 2030, e incorporem os riscos e oportunidades climáticas de suas operações à estratégia central;
- Construir um planejamento com critérios de sustentabilidade: construir um planejamento pautado em critérios de sustentabilidade é importante para atender às tendências de mercado e às expectativas de consumidores e investidores. Empresas que incorporam critérios ESG em suas operações tendem a apresentar melhor desempenho financeiro e mais resiliência a crises econômicas;
- Envolver a liderança e os stakeholders: o compromisso com a sustentabilidade deve partir da alta liderança e envolver todos os stakeholders. Líderes empresariais preocupados com as mudanças climáticas podem impulsionar ações significativas, posicionando suas empresas para prosperar em uma economia de baixo carbono; e
- Inovação em produtos e serviços: desenvolver soluções que atendam à demanda crescente por produtos e serviços sustentáveis, alinhando-se às expectativas dos consumidores mais conscientes.
Conheça a jornada de sustentabilidade da Mills!
A Mills busca gerar impactos positivos a todos os nossos públicos de relacionamento, comprometida com a redução das emissões dos gases de efeito estufa e com a promoção de impacto social positivo. Além disso, somos uma empresa Certificada B, demonstrando o nosso engajamento com a jornada de sustentabilidade.