Sua empresa já fez o inventário de gases de efeito estufa?

Sua empresa já fez o inventário de gases de efeito estufa - Mills

Realizar o inventário de gases de efeito estufa (GEE) é um passo muito importante para entender o impacto ambiental de suas atividades e contribuir para a redução das mudanças climáticas.

O inventário de GEE é uma ferramenta essencial para identificar e quantificar as emissões de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxidos de nitrogênio (N2O), provenientes de diversas fontes dentro da organização, incluindo o consumo de energia, transporte e processos industriais. Sua importância vai além da conformidade com regulamentações ambientais: o inventário permite à empresa mapear suas principais fontes de emissão, desenvolver estratégias eficazes para reduzi-las e acompanhar o progresso dessas ações ao longo do tempo, promovendo uma gestão mais eficiente.

Ao ter uma visão clara das emissões geradas, sua empresa pode adotar ações mais transparentes, colaborando diretamente para para o enfrentamento às mudanças climáticas.. Quer saber mais? Confira a leitura!

O que é o inventário de gases de efeito estufa?

O inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) é uma ferramenta usada para identificar, quantificar e monitorar as fontes de emissões de gases que contribuem para o aquecimento global. Ele pode ser aplicado a diferentes níveis, desde atividades específicas até organizações, setores econômicos, cidades, estados ou países.

Ao realizar o inventário, é possível ter uma visão clara do perfil de emissões da entidade responsável, o que permite o planejamento de ações de mitigação e redução dessas emissões. Empresas, por exemplo, geralmente elaboram esse inventário anualmente, o que facilita a análise das variações ao longo do tempo e o cumprimento de metas ambientais.

Como é feito o inventário de gases de efeito estufa?

Para começar, é preciso seguir algumas normas e diretrizes, e a mais conhecida é o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol). 

Essa norma ajuda empresas e organizações a medir e relatar suas emissões de forma clara. No Brasil, temos o Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP), que adapta essas diretrizes para a nossa realidade.

O processo começa com a coleta de dados. Isso pode incluir informações de registros operacionais, medições diretas e estimativas baseadas nas atividades realizadas. 

Com esses dados em mãos, é hora de calcular as emissões usando fórmulas e fatores de emissão específicos. Aqui, as emissões são divididas em diferentes categorias, chamadas de escopos 1, 2 e 3, para ter uma visão completa do que está sendo emitido.

Uma parte importante desse trabalho é a verificação por terceiros. Isso significa que especialistas independentes podem revisar o inventário para garantir que os dados estão corretos e que tudo foi feito da maneira certa. O PBGHGP também fornece orientações sobre como fazer essa verificação, garantindo que o processo seja transparente e confiável.

Depois que o inventário é elaborado e verificado, os resultados são geralmente divulgados em relatórios. Esses documentos ajudam a informar o público e as partes interessadas sobre o que está acontecendo em termos de emissões e quais estratégias estão sendo adotadas para reduzir esse impacto. 

No fim das contas, esse processo é fundamental para que empresas e organizações entendam melhor suas emissões de GEE e planejem ações eficazes para contribuir com um futuro mais sustentável.

Conheça os requisitos obrigatórios do inventário de gases de efeito estufa

Para elaborar este inventário de forma adequada e seguir as melhores práticas, é importante conhecer os requisitos obrigatórios. Eles garantem que o inventário seja preciso, transparente e útil para a gestão das emissões. Entre os principais pontos a serem observados, estão: 

  • Definição de escopo: os escopos são separados em três. No escopo 1, as emissões diretas vêm de fontes controladas pela organização, como a queima de combustíveis em veículos ou processos industriais. No escopo 2, as emissões indiretas são provenientes do consumo de energia elétrica, calor ou vapor adquiridos de terceiros. Já no escopo 3, as emissões indiretas estão associadas à cadeia de fornecedores, transporte e uso de produtos e viagens de negócios;
  • Método de quantificação: para calcular as emissões de GEE, deve-se aplicar fatores de emissão adequados. Esses fatores são utilizados para converter os dados de consumo de energia ou combustível nas emissões correspondentes de gases como CO2, CH4, N2O, entre outros;
  • Metodologia: o GHG Protocol é o padrão mais utilizado e deve ser seguido na elaboração do inventário. Ele traz as diretrizes sobre como realizar os cálculos e relatórios de maneira consistente e reconhecida internacionalmente;
  • Relatório de resultados: o inventário deve apresentar um relatório claro e transparente, detalhando todas as fontes de emissão, os cálculos realizados e os resultados obtidos. Além disso, precisa ser acessível e seguir o formato recomendado pelas diretrizes do GHG Protocol.

Conte com parceiros comprometidos com a sustentabilidade!

A Mills realiza anualmente o Inventário de Gases de Efeito Estufa, que atendeu a metodologia do GHG Protocol com excelência, recebendo o selo ouro do programa. Além disso, estamos atuando com diversas ações para a redução das emissões, como a eletrificação da nossa frota, transição energética em nossas filiais, uso de biocombustíveis com foco nas nossas metas junto ao SBTi.

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