Agricultura regenerativa no combate à crise climática

Agricultura regenerativa no combate à crise climática - Mills

Agricultura regenerativa é uma abordagem vista como solução para aumentar a produção de alimentos com o intuito de combater as mudanças climáticas. Trata-se de uma conduta sustentável cujos pilares valorizam a manutenção do solo e a preservação das plantas vivas. 

Como se trata do futuro do agronegócio, vale a pena entender quais são os objetivos dessa abordagem, qual é a sua importância e sua relação com as máquinas pesadas. Por isso, hoje vamos explorar os principais tópicos que você precisa saber sobre o assunto. Confira!

O que é a agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa é um conjunto de práticas agrícolas que visam restaurar e melhorar a saúde do solo, promovendo a sustentabilidade e a resiliência dos sistemas agrícolas e alimentares. 

Diferente da agricultura convencional, que muitas vezes degrada o solo e os recursos naturais, a agricultura regenerativa tem como ponto focal imitar os processos naturais, isto é, ela utiliza técnicas que minimizam o distúrbio do solo, aumentam a biodiversidade, promovem a atividade biológica do solo e “sequestram” o carbono.

O solo saudável, rico em matéria orgânica, pode armazenar quantidades significativas de carbono da atmosfera, o que contribui para a mitigação das mudanças climáticas.

Essa abordagem foi criada por Robert Rodale, na década de 80, que resgatou e melhorou os princípios da agricultura orgânica, utilizados em 1940.

É justo e necessário ressaltar que a agricultura depende de organismos vivos que vivem acima e abaixo do solo, além de fatores ambientais como água, temperatura e nutrientes. Se essa cadeia não for preservada, o sistema agrícola entra em crise. 

Por essa razão, a agricultura regenerativa é vista como essencial para o futuro do agronegócio e para o combate às mudanças climáticas, uma vez que ela proporciona benefícios tanto para o meio ambiente quanto para o produtor rural.

Qual o objetivo da agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa tem como principal objetivo restaurar e melhorar a saúde do solo e de todo o ecossistema. Para isso, ela se baseia em cinco pilares: 

  • Redução do revolvimento do solo: trata-se de uma prática que modifica a camada da superfície do solo antes do plantio. É feita na agricultura convencional e degrada os aspectos físicos, químicos e biológicos da terra. Como resultado, problemas como a erosão tendem a acontecer. A redução de revolvimento do solo estimula o plantio direto, uma técnica que aumenta o estoque da matéria orgânica e melhora a biodiversidade;
  • Manutenção da cobertura do solo: o uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes químicos, a monocultura e o manejo inadequado do solo podem levar à perda de nutrientes, à erosão e à compactação do solo, reduzindo sua fertilidade e produtividade a longo prazo. A agricultura regenerativa propõe o investimento em cobertura do solo, processo que consiste na aplicação de materiais orgânicos sobre a superfície da terra, que diminui a possibilidade de erosão e favorece o sequestro de carbono; 
  • Manutenção de plantas vivas: para aumentar o equilíbrio do ecossistema da lavoura, as plantas e suas raízes devem estar vivas. Assim, elas podem fornecer os nutrientes necessários para a alimentação dos microrganismos que vivem no local. O pilar 3 contempla a importância do plantio de culturas e/ou pastagens; 
  • Investimento na biodiversidade: tanto a construção de solos saudáveis quanto a construção de ecossistemas mais equilibrados dependem do investimento na biodiversidade. Isso significa que o produtor rural deve investir em técnicas que incluem a adoção de rotação ou consórcio de culturas, investimento em sistemas agroflorestais, uso inteligente de fertilizantes, etc; e
  • Integração dos animais à lavoura: na agricultura regenerativa, a integração dos animais à lavoura é um conjunto de práticas que visam combinar a produção agrícola com a criação de animais, de forma simbiótica e sustentável. Isso porque a presença de animais pode reciclar nutrientes do solo e aumentar sua matéria orgânica. 

Entenda a importância da agricultura regenerativa

A agricultura regenerativa vai além da simples restauração da saúde do solo. Ela se apresenta como um sistema holístico que visa regenerar todo o agroecossistema, promovendo a sustentabilidade e a resiliência da produção de alimentos. 

Ela é responsável por trazer vantagens ambientais e econômicas, se comparada à abordagem convencional. Veja os benefícios: 

  1. Aumenta a produtividade e o rendimento da lavoura;
  2. Favorece e aumenta a biodiversidade;
  3. Ajuda no combate às crises climáticas;
  4. Reduz as emissões de GEE;
  5. Aumenta a qualidade dos sistemas agrícolas;
  6. Melhora a saúde e a fertilidade da terra;
  7. Aumenta o sequestro de carbono. 

É neste momento que voltamos ao que comentamos no início: onde as máquinas pesadas entram? 

O aluguel de máquinas e equipamentos pesados é um passo fundamental para garantir que a sua utilização seja feita de forma eficiente e sustentável. Quer um exemplo? Os tratores e arados são essenciais para o preparo do solo, uma vez que facilitam a incorporação de matéria orgânica e a criação de condições ideais para o cultivo. 

Por outro lado, máquinas especializadas podem aplicar fertilizantes e compostos orgânicos de maneira precisa, promovendo a saúde do solo sem a dependência excessiva de produtos químicos sintéticos.

Isso significa que o uso de máquinas pesadas, de modo geral, permite a implementação de técnicas de controle mecânico de ervas daninhas e pragas, o que reduz a necessidade de pesticidas e herbicidas. 

Ao integrar máquinas pesadas com os princípios da agricultura regenerativa, é possível aumentar a produtividade agrícola de forma sustentável, melhorar a saúde do solo e promover a biodiversidade, criando sistemas agrícolas mais resilientes e ecológicos.

Mas, claro, para investir na locação desses equipamentos, é importante que a empresa olhe com cuidado para o futuro. 

A Mills, como referência na locação de máquinas e equipamentos, está alinhada a uma jornada de sustentabilidade séria e concreta. Um dos nossos objetivos é criar ações para um futuro regenerativo, equitativo e sustentável. Para isso, estamos investindo em práticas que auxiliam no combate às mudanças climáticas. Dá uma olhada em nosso relatório anual de 2023!

Confira o relatório de sustentabilidade anual da Mills!

Em 2023, fortalecemos nossa visão de práticas sustentáveis. Como referência no mercado de locação de máquinas e equipamentos, nossos principais desafios foram ampliar a diversidade de gênero e racial, impulsionar o engajamento em sustentabilidade na cadeia de valor e desenvolver projetos internos voltados à redução das emissões de Gases de Efeito Estufa.

Na missão de reduzir as emissões, destacamos os seguintes projetos:

  • Eletrificação de frota; 
  • Transição energética;
  • Utilização de biocombustível;
  • Roteirização de fretes;
  • Estações de Tratamento de Água (ETA);
  • Compensação de carbono.

Com essas metas, a Mills pode ser o parceiro ideal para o seu negócio, oferecendo máquinas e equipamentos de qualidade. Entre em contato e saiba como podemos te ajudar! 

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