Cinto de segurança para trabalho em altura: entenda a importância do equipamento

Um simples acidente ou imprevisto com um trabalhador que está há alguns metros do chão pode colocar a sua vida em risco. Por isso, o cinto de segurança para trabalho em altura é considerado um dos itens mais importantes para evitar acidentes, proteger o seu pessoal e garantir a continuidade das atividades. 

Esse assunto é mais amplo que muitos pensam e há vários equipamentos que devem ser usados, além de diferentes tipos de cintos. Se você quer entender mais sobre esses cintos e o que fazer para manter a segurança no trabalho, então continue lendo este conteúdo! 

Qual a importância dos equipamentos de trabalho? 

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são fundamentais para garantir a proteção e a saúde do trabalhador, já que eles minimizam a possibilidade de acidentes de trabalho e as suas consequências negativas. 

Alguns dos EPIs imprescindíveis para a segurança de quem trabalha em altura são: 

  • cinto de segurança; 
  • talabarte simples, em Y ou ajustável; 
  • trava-quedas deslizante ou retrátil; 
  • capacete com jugular; 
  • botinas; 
  • óculos; 
  • luvas. 

Também há equipamentos que são auxiliares ao cinto de segurança como ascensores, descensores, bloqueadores e anéis de cintas têxteis. Se você quer maximizar a proteção dos colaboradores, é essencial investir em uma plataforma elevatória. E, para isso, é interessante conferir o nosso guia completo sobre o assunto. 

Qual o cinto apropriado para trabalho em altura? 

Há vários tipos de cintos e, para descobrir o melhor cinto para cada atividade, é importante conhecer os principais deles, suas características e finalidades: 

  • cinto paraquedista com 1 ponto de conexão: usado junto à talabarte em Y, para ancoragem em linha de vida ou em pontos de conexão específico; 
  • cinto para espaço confinado com alças de ombro: aplicado em atividades onde é essencial o suporte do trapézio; 
  • cinto para trabalho em posicionamento com ponto de conexão abdominal: destinado para atividades em que o trabalhador precisa de mãos livres e conforto lombar; 
  • cinto para alpinismo industrial com acesso por cordas e resgate: ideal para intenção de atividades que exijam mais conforto ao trabalhador — normalmente usado com ascensão ou descida e resgate de pessoas; 
  • cinto paraquedista para solda: tem resistência a respingos de soldagem, e por isso é destinado para atividades de solda. 

É preciso conhecer os acessórios que complementem a segurança do cinto de segurança, como o talabarte, que é um elemento de ligação entre o cinto de segurança do colaborador com o ponto de ancoragem. Saiba que um talabarte só pode ser utilizado com um cinto de segurança do mesmo fabricante. 

Um cinto de segurança pode ser utilizado junto ao trava-quedas, que tem o objetivo de evitar a queda do trabalhador. Ele também é ligado entre o cinturão de segurança e o ponto de ancoragem. 

A diferença está no uso: o talabarte é adotado quando o local de trabalho não tem uma linha de vida e a distância da queda do usuário é grande. O trava quedas pode ser instalado em locais onde há uma estrutura resistente, e suporta a capacidade de kg/força caso ocorra uma queda. Não há possibilidade de instalar trava quedas em área abertas. Exemplo: Montagem de andaime é utilizado o cinto com talabarte pois o colaborador vai ancorando o cinto conforme realiza a montagem.   

Para que serve o cinto de segurança para trabalho em altura? 

A principal finalidade do cinto de segurança é evitar quedas no ambiente de trabalho. Esse item é mais importante do que muitos imaginam, já que 40% dos acidentes de trabalho são quedas de atividades feitas em altura. Caso esse EPI seja negligenciado, a quantidade de acidentes aumentará consideravelmente, causando inúmeros prejuízos financeiros, a perda de talentos e o aumento da rotatividade. 

Cintos de segurança devem ser aprovados em testes de resistência mecânica, impactos, tenacidade e oxidação a partir de procedimentos do INMETRO, além de certificado de aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). 

Antes de dar início aos trabalhos é relevante inspecioná-lo para ter certeza de sua resistência. Na prática, você deve: 

  • verificar as costuras em busca de desfiamento; 
  • procurar cortes, furos, desgaste excessivo ou queimaduras nas fitas; 
  • garantir que o cinto não sofreu contato com produtos químicos (como solventes e gasolina); 
  • limpar frequentemente o cinturão, já que a impregnação de sujeira na fibra desgasta a fita;
  • observar a oxidação e a deformação das partes metálicas do cinto. 

Quais são os tipos de conexões do cinto de segurança? 

Para que um cinto de segurança cumpra a sua finalidade e proteja o trabalhador, deve-se considerar os pontos de conexão que ele possui. Nem todos estão presentes em todos os modelos, por isso é interessante conhecê-los. Veja: 

  • meia argola para conexão nas costas: usado para conexão do talabarte e do trava quedas retrátil; 
  • duas meia-argolas no peito: quando juntas, formam um ponto de conexão bastante resistente, e por isso elas conectam um cabo de aço ou mesmo trava quedas para corda; 
  • duas alças nos ombros: conecta o trapézio, bastante utilizado para atividades em espaços confinados; 
  • duas meias argolas na cintura: aplicadas na região abdominal e conectam o talabarte de posicionamento; 
  • meia argola umbilical: utilizada na região do umbigo para conectar descensores, blocantes ventrais e outros equipamentos parecidos. 

Qual a altura mínima para uso do cinto de segurança? 

Segundo a Norma Regulamentadora (NR-35), o cinturão de segurança (junto a outros equipamentos) deve ser usado em atividades que são realizadas acima de 2 metros de altura. Essa é a norma que traz os requisitos mínimos para garantir a segurança, a proteção e a saúde dos profissionais que executam as suas atividades em uma altura de 2 metros ou mais. 

Qual NR fala sobre o cinto de segurança? 

O item 35.5.9 da NR 35 prevê que o EPI que deve ser utilizado para reter quedas e no sistema de acesso por cordas é o cinturão do tipo paraquedista. O texto ainda afirma que é importante ter: 

  • um elemento de engate: que conecta o cinturão a um elemento de ligação;
  • e um elemento de ligação ou união: que junta o cinturão ao sistema de ancoragem. 

No entanto, ainda há outras normas que trazem informações sobre o cinto, como a NR 18, que rege a indústria da construção civil. 

Qual a importância do cinto de segurança tipo paraquedista? 

Segundo a NR 35, o cinturão de segurança tipo paraquedista é um EPI que constitui sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta das coxas. Esse é um tipo de cinto multifuncional, pois previne quedas e ainda faz o posicionamento do trabalhador. 

Ele é considerado bastante completo e tem fitas primárias e secundárias, engate para posicionamento e proteção contra quedas, apoio lombas e fivelas. 

Investir em um bom cinto de segurança para trabalho em altura minimiza muitos acidentes e perdas para a empresa. Entretanto, você pode aproveitar dessas vantagens de alugar uma plataforma elevatória para ampliar a segurança, a produtividade, a economia e a eficiência de forma simultânea. 

Uma vantagem da plataforma é que nela existem pontos de ancoragem específicos e determinados pelo fabricante para ancoragem do cinto de segurança com talabarte Y, para melhor mobilidade do operador ou ajudante. Ao operar o equipamento é obrigatório que o cinto esteja conectado no ponto de ancoragem adequado para evitar acidentes. 

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