Plano de resgate em altura: como fazer?

plano de resgate

 

Para algumas profissões, o risco é uma situação constante, sobretudo quando é necessário se colocar em cenários mais perigosos para cumprir as obrigações diárias. Quando se trata de trabalho em altura, o cenário de risco se torna ainda mais severo tendo em vista os diferentes fatores adversos, como eletricidade, condições climáticas, de solo, outros equipamentos no local, etc.

Claro que o objetivo é prevenir esses acidentes, mas é preciso ir além e se preparar — é aí que entra o plano de resgate. Não sabe do que estamos falando? Neste texto, você vai entender por que essa importante medida faz toda a diferença para a segurança do trabalho na altura. Continue!

 

O que é o plano de resgate em altura?

Qualquer plano de resgate tem o mesmo objetivo: são uma série de medidas que visam analisar os cenários de riscos e situações adversas durante a realização da atividade. Provendo as equipes de ações que possam dar a devida tratativa a estas situações, incluindo o salvamento de pessoas e contingências que impactam a atividade, assim como o seu entorno. É importante saber que essa é a principal diferença entre ele e o de emergência. No segundo caso, o objetivo é evitar as situações de riscos.

Para ilustrar melhor, vamos pensar em um exemplo: supomos que um operário perdeu o equilíbrio e caiu, ficando pendurado pelo cinto de segurança. A partir daí, todas as medidas para resgatá-lo são parte do que foi definido no plano de resgate.

 

Qual é a importância dele?

A ideia do plano de resgate é sempre evitar que algo pior aconteça após algum incidente. Tê-lo na empresa é a melhor forma de prever e atuar em situações arriscadas que tragam danos irreversíveis para os colaboradores e a companhia. Afinal, mesmo que invista em equipamentos de segurança de alta qualidade, ainda assim existe a possibilidade de alguma coisa sair errada, sendo importante ter uma estratégia.

 

Como elaborá-lo?

O que é importante saber sobre o plano de resgate para trabalhos em altura é que ele é regido pela NR-35, uma norma de segurança com as diretrizes para elaborar um plano adequado.

Entre algumas das informações que você encontrará, estão a necessidade de um plano de emergência, uma análise prévia dos riscos, quais os equipamentos de segurança obrigatórios, entre outros. Por isso, separamos algumas dicas do que é necessário para elaborar um bom plano de resgate. Confira!

Conheça o ambiente de trabalho

A análise prévia dos riscos não poderá abranger apenas os tipos de situações perigosas a que os colaboradores estão expostos. Será importante também englobar o espaço de trabalho real.

Neste sentido, a empresa precisa fazer uma análise de todo o ambiente, avaliando as possibilidades de riscos, meios de salvamento, além de definir estratégias específicas para cada situação. Esse mapeamento será crucial para desenvolver um plano de resgate que atenda realmente aos colaboradores.

Use máquinas e equipamentos adequados

Conhecidos os riscos do espaço de trabalho, começa a segunda etapa, que é a implementação de máquinas e equipamentos adequados. Na NR-35, já é possível ter uma ideia do que será preciso, porém é importante que a empresa possua um conhecimento prévio do que os seus funcionários necessitam para trabalhar.

Além disso, se atente à procedência desses equipamentos. Mesmo que a companhia tenha todo o cuidado de adquirir os corretos, ainda será preciso escolher materiais de qualidade. Uma boa ideia é contratar técnicos e engenheiros para auxiliar na seleção desses equipamentos.

Mantenha os equipamentos acessíveis

Aqui, existem dois passos importantes para a execução bem sucedida do plano de resgate: no primeiro, todos os colaboradores, principalmente, os resgatistas, a brigada e os profissionais relacionados no Plano de Resgate precisam estar a par dos equipamentos necessários e no segundo eles devem estar disponíveis para os funcionários.

A primeira medida é essencial para a aquisição, já que é o RH o responsável pelo pedido e por medidas de verificação da procedência. Já a segunda é para a própria execução do plano de resgate. Nesse caso, o cuidado é manter os equipamentos em lugares de fácil acesso, além de não armazenarem de qualquer jeito.

O ideal é que esses equipamentos estejam dentro de kits organizados para a inspeção diária. Um formulário deve ser anexado aos equipamentos com informações a respeito do conteúdo. Podemos dividi-los em dois tipos de kits: pessoal e coletivo.

Deixe o telefone do Corpo de Bombeiros visível

Mesmo que a sua empresa tenha todos os equipamentos necessários e que seus colaboradores sejam treinados para agir em situações de primeiros socorros, nada substitui a ajuda profissional.

Há situações extremamente arriscadas, como incêndios, em que será necessária a ajuda de instituições especializadas, como é o caso do Corpo de Bombeiros. Por isso, como parte do plano de resgate, o ideal é deixar o telefone e as instruções de como acionar os alarmes visíveis para todos.

Invista em treinamentos

Essa é uma etapa importante para o sucesso do plano, já que para realizar um resgate é fundamental ter pessoas capacitadas. A carga horária mínima de treinamentos é de oito horas com ensinamentos práticos e teóricos, que vão desde atendimento pré-hospitalar, uso correto dos equipamentos de segurança, simulações de situações perigosas até brigadas de incêndio.

Defina quais serão os métodos de resgate

O plano deve conter a metodologia de resgate aplicada a cada cenário de risco previamente identificado. É essencial que os responsáveis saibam exatamente como agir nestas situações.

Além disso, é importante determinar rotas e saídas de emergência no espaço de trabalho. Especialmente no resgate de altura, esse é um fator crucial para a escolha do tipo de salvamento, já que locais de difícil acesso podem exigir técnicas motorizadas.

Atente-se ao peso e ao porte da vítima

Por fim, alguns detalhes que podem passar batido na estratégia de resgate são as características corporais da vítima. Isso porque essas variáveis influenciam muito no transporte do acidentado e, dependendo do tipo de ocorrência, a distribuição é irregular, o que gera lesões no corpo da vítima.

O plano de resgate é uma ótima maneira de determinar medidas para as situações arriscadas dos trabalhos em altura. Além disso, é um bom momento para a definição e a escolha de equipamentos de qualidade, peças fundamentais para garantir que seus colaboradores trabalhem com toda a segurança.

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