Gestão de recursos hídricos: o que é e como aplicar na sua empresa

A água é um recurso indispensável para o planeta, além de ser estratégico para variados setores da sociedade. Por isso, preservar e proteger esse bem tão valioso é uma responsabilidade de todos, devendo ser compartilhada com o poder público e com as organizações, uma vez que essas têm uma demanda cada dia maior pelo seu uso.

Sabemos que o ambiente da maioria das empresas é formado por pessoas circulando e ocupando espaços em pequenas, médias e grandes estruturas. E tudo isso depende de água. Da mesma forma, a dificuldade para fiscalizar seu uso racional se dá em razão da rotina exaustiva de trabalho.

No entanto, em tempos de crise de abastecimento e distribuição de água, é fundamental promover uma correta gestão de recursos hídricos, principalmente nas indústrias, visando a preservação ambiental e as finanças das empresas.

Neste post abordaremos uma contextualização da situação da gestão da água e como a sua empresa pode contribuir com isso. Que tal conferir?

Entenda como está a situação hídrica no país

Primeiramente, o mundo todo sofre de um preocupante estresse hídrico. E, quando colocamos o Brasil em uma perspectiva global, podemos constatar que dispomos de um bom provimento de água. De acordo com dados do MapBiomas o país comporta cerca de 12% da água doce disponível do mundo, entretanto, sua distribuição natural não é balanceada.

No Norte, por exemplo, há uma concentração de 80% desse volume, aproximadamente, com uma população que representa somente 5% de todos os brasileiros. Enquanto isso, nas regiões próximas ao Oceano Atlântico, se concentram mais de 45% de todos os habitantes do Brasil, com menos de 3% dos recursos hídricos disponíveis.

Nas últimas três décadas, o Brasil perdeu 15,7% de sua superfície hídrica, o que equivale a 3,1 milhões de hectares. No início da década de 1990, a área coberta por água, no território nacional, somava quase 20 milhões de hectares e foi reduzida para 16,6 milhões até 2020. Trata-se, portanto, de uma redução relativa a uma vez e meia a região do Nordeste inteira.

Esses dados se referem a uma pesquisa relativa à perda hídrica e florestal desde 1991, que o MapBiomas divulgou recentemente. Por isso, o resultado desse estudo preocupa muito, tendo em vista a tendência que se pode observar na diminuição de água no Brasil por meio de dados de satélites.

O Mato Grosso do Sul representa o estado brasileiro que sofreu a maior perda proporcional e absoluta de superfície hídrica, com uma queda de 57%. No ano de 1985, o estado apresentava mais de 1,3 milhão de hectares cobertos pela água, enquanto, em 2021, já estava em pouco mais de 589 mil hectares.

Segundo o MapBiomas, tal redução foi mais marcante em toda a bacia do Paraguai e no Pantanal. O segundo estado a apresentar maior volume de redução foi Mato Grosso, com 530 mil hectares a menos cobertos por água e Minas Gerais ficou em terceiro lugar, com uma redução de 118 mil hectares.

Os impactos gerados no campo, com longos períodos de seca, apontam que todos já começaram a perceber o resultado negativo que o aumento das queimadas tem provocado. Com isso, temos reflexos na produção de alimentos e de energia e até no racionamento de água em cidades de grande porte.

No início de 2022, já em janeiro, destaques feitos por Região e por Unidade Federativa, acompanharam o surgimento, o desaparecimento, a evolução/involução da seca em cada uma dessas áreas citadas.

Saiba o que é gestão hídrica e os seus desafios

Já dissemos que o Brasil detém mais de 12% da cobertura de água potável do mundo, o que equivale a mais de 50% dos recursos hídricos em toda a América do Sul. Essa porcentagem já nos mostra o tamanho do desafio para realizar uma gestão competente de recursos hídricos.

Portanto, esses desafios são grandes para todos, desde os órgãos ambientais envolvidos com a fiscalização, com a aplicação de multas e com as penalidades de natureza mais grave. Da mesma forma, o consumidor de recursos hídricos já está em uma situação que demanda muita atenção, afinal, se a água é um bem de todos, a responsabilidade pela sua preservação também compete a todos.

Em 2015, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concluiu um estudo denominado Governança dos Recursos Hídricos no Brasil que apontou a grande dificuldade para gerir os recursos hídricos no país. Uma das razões é a crença de que o Brasil tem água em abundância, o que leva a população a pensar que não precisa se preocupar com sua escassez. Nos últimos anos, temos sentido, da pior forma, que isso não é verdade ou, pelo menos, não é definitivo.

Outra questão que pede mais atenção é a desigualdade da distribuição dos recursos hídricos, embora a quantidade de água ainda seja grande. Temos que aprender, urgentemente, a administrar o uso da água da melhor forma.

O que é gestão da água?

Gestão da água ou gestão de recursos hídricos é uma atividade que contempla o planejamento, o desenvolvimento, a distribuição e a administração mais eficiente dos nossos recursos hídricos. Em um mundo perfeito, esse planejamento de gestão consideraria todas as necessidades de uso de água, de maneira conjunta.

Assim, a distribuição seria feita de forma igualitária, a fim de satisfazer todas as suas necessidades e usos, porém, sabemos que na prática, isso está longe de acontecer. Essa gestão, portanto, deve promover ações que se destinam à regulamentação do uso, do controle e da proteção das águas, sempre respeitando a legislação e as normas definidas em cada país.

Trata-se, portanto, de uma prática que engloba atividades e projetos com o objetivo principal de recuperar e preservar a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos, além dos mananciais, das nascentes e dos cursos d’água nas zonas urbanas.

Quem é responsável a nível nacional?

A respeito dos recursos hídricos no Brasil, foi definido que a gestão está sob responsabilidade da União e, assim, sua administração deve seguir algumas normas e leis. Veja abaixo quais são elas.

Código de Águas

O Código de Águas foi publicado em forma de Decreto nº 10.643, em 10 de julho de 1934 e se estrutura em três livros:

    • águas em geral e sua propriedade;
    • aproveitamento das águas;
    • forças hidráulicas e regulamentação da indústria hidroelétrica.

Esse Código, então, foi o pioneiro a contemplar o tema e serviu como ponto de partida para os demais textos legais, inclusive, para outros países. Entre suas previsões há a cobrança pelo uso das águas públicas, além do princípio poluidor-pagador. Sendo assim, todos os responsáveis por perdas ou danos aos recursos hídricos devem ser penalizados criminalmente, conforme as legislações vigentes preveem.

Esse decreto é, por isso, muito relevante para a legislação brasileira e ainda está em vigor. O Código de Águas visa, portanto, a garantia da preservação e da qualidade dos recursos hídricos de todo o país.

Lei das águas

A Lei nº 9.433 de 08 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos delimitando as infrações e as penalidades, além de criar o SINGREH (Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos).

Entre suas diretrizes estão a gestão sistemática dos recursos hídricos, considerando a quantidade e a qualidade disponíveis, bem como as diversidades bióticas, físicas, econômicas, demográficas, culturais e sociais do país. Essa lei prevê, ainda, a integração da gestão aos setores usuários juntamente dos planejamentos estaduais, regionais e federais. Entre suas previsões, há, também, a determinação da gestão das águas baseada em usos múltiplos e descentralizados. Isso engloba os usos diversos da água com a participação de toda a sociedade e do governo na tomada de decisões a respeito dos recursos hídricos.

Destacamos que o Plano Nacional dos Recursos Hídricos é uma ferramenta de gestão, que tem por objetivo definir diretrizes e políticas públicas que possam melhorar a oferta de água à população, considerando as necessidades exigidas.

Lei nº 9.984 de 17 de julho de 2000

A Agência Nacional das Águas (ANA) foi criada e regulamentada por meio dessa lei. A ANA ficou conhecida como a entidade que implementou a Política Nacional dos Recursos Hídricos e pela gestão do SINGREH. Entre seus atributos, está a atuação na elaboração e implementação dos planos relativos aos recursos hídricos nas bacias hidrográficas de controle federal, além de disponibilizar suporte técnico para desenvolver esses planos nas demais esferas de poder.

A ANA responde, ainda, pela prestação dos serviços públicos relativos à irrigação e à adução de água bruta, pela instituição de normas de referência que regulam os serviços públicos de saneamento básico e pela segurança de barragens.

Cabe à ANA adequar os corpos hídricos em classes, estabelecendo o nível de qualidade a ser atingido ou conservado em certos trechos de corpo d’água. Trata-se de uma classificação que tem o objetivo de garantir a qualidade da água durante seu uso e reduzir os custos dirigidos no combate à poluição.

Para tanto, a agência atua em conjunto de setores e esferas do governo, na produção e distribuição de conhecimento e informações e na determinação de normas para assegurar o direito ao uso da água. Além disso, visa minimizar os efeitos de eventos críticos, como inundações e secas, e fornecer referência para regular os serviços públicos de saneamento básico.

Qual é o papel da água na indústria?

A importância de se preservar a água do planeta é indiscutível, uma vez que sua relevância está diretamente relacionada à nossa sobrevivência, bem como à manutenção da economia em geral, especialmente para os processos industriais, conforme podemos conferir a seguir:

  • indústria química: muitos processos industriais dependem de compostos químicos que são dissolvidos em água. O recurso hídrico é usado, também, para extrair e dissolver substâncias ou para processar equipamentos e lavar produtos. A água é também usada na polimerização química e na mineração;
  • indústria de papel: branqueamento de celulose, fabricação de papel;
  • indústria têxtil: muita água precisa ser consumida para fabricar peças de roupa;
  • indústria alimentícia: quase todas as operações de processamento de alimentos dependem da água, que pode interferir na qualidade, no saneamento e na segurança alimentar. Assim, os recursos hídricos são fundamentais onde os processos de tratamento devem garantir água perfeitamente adequada ao consumo e livre de impurezas e microrganismos patogênicos;
  • geração de energia em usinas nucleares: para manter o resfriamento nessas usinas é preciso usar grandes quantidades de água, que exige uma fonte contínua de provimento. Em usinas como a Angra dos Reis, a água do mar é utilizada para fazer o resfriamento dos reatores atômicos.

E, assim, a água se revela como um insumo extremamente importante em qualquer processo industrial. No entanto, sua descarga de forma não tratada, depois de usada na indústria, resulta em poluição.

Quais são os principais desafios?

Já estamos presenciando os efeitos preocupantes gerados pela escassez hídrica, que se agravaram mostrando um evidente desequilíbrio entre o volume de água disponível para a população. Isso traz à tona o tamanho da desigualdade da distribuição de água pelo país afora.

As empresas, por sua vez, demonstram uma preocupação cada vez maior com a introdução de políticas ambientais em seus processos, visando a preservação dos recursos naturais, bem como a continuidade de seus negócios. É inegável que a falta de suprimento ideal de água pode afetar a produção das indústrias, aumentando custos e impactando na competitividade e na perda da licença para operar.

Sendo assim, seus principais desafios estão relacionados à implementação de soluções inovadoras e tecnológicas em seus processos para que este recurso tão precioso seja utilizado de forma racional e sem desperdícios. Isso inclui formas de reduzir o consumo e de reusar a água dentro das indústrias.

Outro grande desafio é implementar níveis de gestão de demanda por água mais eficientes, considerando as regiões que já passaram ou ainda enfrentam estresse hídrico, para que haja um amadurecimento maior nesse aspecto da gestão.

Assim, as empresas podem adotar indicadores de gestão e de balanceamento hídrico de seus consumos. O objetivo é tornar possível uma resposta assertiva e rápida em desvios que impactam o balanço hídrico da demanda de água.

Para complementar, é preciso buscar meios de garantir a disponibilidade de água para manter o negócio funcionando. Isso pode ser feito com melhorias na gestão da demanda e em investimentos tecnológicos para aprimorar a oferta de recursos hídricos. Como? Confira alguns pontos, a seguir:

  • armazenar água para ter mais autonomia em situações de eventual falta de abastecimento de sua fonte de fornecimento;
  • promover ações de larga escala, como interligar bacias hidrográficas, eliminar perdas durante o processo de tratamento, recuperar nascentes de rios;
  • viabilizar ações locais de substituições com acréscimo de fontes hídricas para abastecimento alternativo — reuso de águas pluviais, afluentes industriais, águas subterrâneas, dessalinização.

Conforme ficou esclarecido, nenhuma atividade econômica e industrial pode ser realizada sem recursos hídricos. Portanto, o papel desses setores é promover a conservação da água e o uso consciente desse recurso tão fundamental para todos.

No mundo todo, a indústria, em geral, é responsável pelo consumo de quase 20% de água. No Brasil, os setores que mais consomem esse recurso são a agropecuária, a metalurgia e a agricultura.

Hoje se comenta muito a respeito de alternativas de práticas sustentáveis que integram a saúde financeira das empresas com a redução dos impactos ambientais. Contudo, não adianta dar prioridade a soluções tecnológicas sem a devida conscientização sobre o uso da água. Uma cadeia produtiva que desperdiça água dá sinais de que a indústria fatura menos do que poderia se a usasse de forma mais adequada. Mas isso só é possível com a percepção coletiva dessa necessidade e a adoção de medidas racionais na rotina de trabalho da indústria.

 

Aprenda a implantar uma boa gestão hídrica

Muitas empresas já estão desenvolvendo estratégias de uso da água para tentar evitar uma crise hídrica que afete toda a sociedade. Com essa preocupação em foco, as corporações já adotam modelos de gestão de recursos hídricos para manter o consumo de acordo com os padrões ambientais legais a fim de preservar melhor esse bem.

Dessa forma, cada empresa pode estruturar um planejamento básico para o consumo de água, desde que o modelo adotado esteja alinhado a técnicas sustentáveis. Isso é essencial para que o consumo e a preservação da água sejam proporcionais.

Nesse cenário, a gestão da água usada nos processos industriais pode ser decisiva para evitar desabastecimento na organização e perdas financeiras. Assim sendo, reunimos algumas sugestões de ações que estimulam o consumo mais responsável para reverter o quadro atual. Continue a leitura e entenda quais são elas.

Conscientização da equipe

Economizar água nas empresas requer uma conscientização dos colaboradores sobre a importância de se tomar essa medida. Dessa forma, uma das ações pode ser a promoção de campanhas que expliquem por que essa estratégia é importante para o meio ambiente e para os negócios, uma vez que isso refletirá na redução de custos.

Ao estabelecer uma cultura empresarial orientada para a sustentabilidade, juntamente de práticas de incentivo de conscientização dos funcionários, será perfeitamente viável absorver tais valores e aperfeiçoar os objetivos da empresa.

Investimento em sistemas de monitoramento

Qualquer ramo de atividade industrial precisa entender em quais pontos a fábrica consome mais água e passar a monitorar esses processos. Com isso, se torna possível repensar o planejamento estratégico e torná-lo mais apropriado para diminuir o consumo dos recursos hídricos onde isso estiver acontecendo de maneira excessiva ou desproporcional.

Por isso, a instalação de medidores de fluxo de água e de pressão facilita bastante essa tarefa e ajuda a identificar possíveis vazamentos.

Investimento em estações de tratamento de água

Esse tipo de procedimento é fundamental para evitar impactos negativos ao meio ambiente. Em nossas filiais, para tratamento e reutilização da água, há a utilização de equipamentos que atendem às normas nacionais para fabricação ABNT MBR 12.216, bem como legislações ambientais CETESB (Art. 18 e 19) e CONAMA 430/2011 (Art. 16).

Investimento em equipamentos que evitam desperdício

O desperdício de água, muitas vezes, está relacionado à qualidade dos equipamentos usados. Da mesma maneira que ocorre com o uso da energia elétrica, alguns aparelhos já são projetados para reduzir o consumo como, por exemplo, a instalação de torneiras com arejadores, que permitem até 75% de economia.

Sendo assim, é interessante verificar os equipamentos da empresa e pensar na possibilidade de fazer uma substituição por alternativas mais econômicas. Outra dica é instalar tecnologias para auxiliar na redução do consumo, deixando a manutenção sempre em dia para evitar desperdícios com vazamentos.

Uso de fontes alternativas

Usar fontes alternativas como forma de economizar é uma das medidas mais adotadas hoje em dia. Assim, sistemas de captação de água de chuva são excelentes formas de uso de água para finalidades não potáveis, principalmente em regiões que chovem com mais abundância. Assim, a sua empresa consegue minimizar significativamente o consumo de água.

Gestão hídrica da Mills

Em nossas atividades, um dos impactos gerados pelo uso de água está relacionado à lavagem dos nossos equipamentos. Sabendo disso, estamos instalando estações de tratamento de água (ETA) em nossas filiais. Assim, passamos a utilizar água de reuso na lavagem dos equipamentos, que trazem vantagens, como:

  • ecoeficiência na lavagem (água de reuso);
  • menor risco de contaminação de água e solo;
  • redução de consumo de água potável;

Mais da metade de nossas filiais já possuem Estações de tratamento de água ou estão em fase de instalação e, até o final do ano de 2025, todas as filiais terão ETAs, mas é possível que este resultado seja alcançado antes dessa data.

Confira os benefícios de uma boa gestão hídrica

Nesse ponto já temos uma noção clara do quanto a água é indispensável, porém, escassa e finita. Portanto, é fundamental preservar os recursos hídricos enquanto ainda há tempo. Isso é muito importante para a nossa sobrevivência, reforçando que se trata de um bem finito e essencial.

Os fatores de preservação envolvem não apenas o consumo consciente, mas o reuso e o tratamento de afluentes. Assim, uma gestão sustentável dos recursos hídricos para a indústria promove incontáveis vantagens, das quais selecionamos algumas das principais.

Ambiental

Uma gestão de recursos hídricos eficiente permite que a água necessária para o uso dos processos industriais seja feita de forma racional e adequada. A consequência disso é um desperdício bem menor e um gasto significativamente reduzido.

Financeiro

Ao minimizar o desperdício de água, essas soluções sustentáveis encontradas por meio de uma boa gestão possibilitam um equilíbrio nas contas da empresa, o que traz vantagens financeiras.

De imagem

Uma gestão sustentável certamente pode preservar o meio ambiente muito mais e melhor. Por isso, esse benefício é um dos mais importantes e, quando alcançado, leva vantagens não apenas para a sua empresa, mas para toda a sociedade.

Conforme podemos perceber, é fundamental trabalharmos incansavelmente para melhorar as práticas de gestão de recursos hídricos nas empresas. Para tanto, é preciso adotar medidas práticas e eficientes para minimizar os impactos do uso da água.

Se você gostou deste post e deseja entender mais sobre o que pensamos sobre práticas sustentáveis, acesse aqui e saiba mais sobre a jornada da sustentabilidade!

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