Conheças as principais técnicas de terraplanagem de estradas e os equipamentos utilizados para a realização desta importante tarefa
O processo de terraplanagem nas estradas é fundamental para a construção e pavimentação das nossas vias, que pode representar uma melhoria significativa nas condições de tráfego.
Você sabia que o nosso país possui 1.720.700 quilômetros de estradas e rodovias, o que o torna a quarta maior malha rodoviária do mundo? Isso mesmo: de acordo com a Academia Logística, infelizmente, destes 1.720.700, apenas 105.814 quilômetros são pavimentados, o que corresponde a 12% de toda malha nacional.
O que deixa evidente que a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura nestas rodovias, uma vez que nossas principais rodovias estão sobrecarregadas.
A expansão e melhora da qualidade da malha rodoviária, não somente no quesito pavimentação, mas também em segurança e escoamento de veículos é benefício de todos os brasileiros, uma vez que reduz os custos e o tempo de deslocamento.
Com base em dados de órgãos de transporte, estima-se que o transporte rodoviário no Brasil é responsável pela movimentação de mais de 60% das mercadorias entre os estados, e cerca de 90% dos passageiros de transporte terrestre, o que torna ainda mais crucial as obras de pavimentação das rodovias necessitadas.
O processo de terraplanagem nas estradas
A terraplanagem nas estradas pode ser definida como um processo para aplanar um terreno, torná-lo mais retilíneo, com melhores condições possíveis para empreender uma construção.
Vale lembrar que a terraplanagem pode ser realizada em vários tipos de projetos, como:
- construções públicas e comerciais;
- Obras rodoviárias;
- barragens;
- ferrovias;
- aeroportos;
- pátios logísticos;
- entre outros.
A terraplanagem nas estradas trata de um projeto complexo, que engloba várias etapas, e emprega máquinas pesadas para a realização destas etapas com maior eficiência e precisão.
Destacamos algumas dessas etapas da terraplanagem de estradas:
Escavação
Este é o primeiro passo, pois é um processo importante, no qual a terra é escavada e rebaixada a topografia natural de determinada área do solo, tornando-o adequado ao projeto do empreendimento.
Porém, é importante salientar que a escavação no processo de construção ou manutenção de uma estrada pode ser feita de três formas: a escavação com remoção de terra, quando escavadeiras e caminhões retiram o excesso de terra e transportam para aterros fora do empreendimento; a escavação sem remoção de terra, quando o excesso é utilizado para nivelar o terreno dentro do próprio empreendimento (esse processo é conhecido por corte e compensação), ou também corte e aterro, e por último quando é necessário trazer material escavado de fora do empreendimento para fazer o nivelamento, quando o volume escavado não é suficiente para compensar os aterros necessários.
Para este processo, são utilizadas escavadeiras hidráulicas na escavação e também pás carregadeiras para retirada de material, no corte e compensação do terreno. Os tratores de esteiras também são utilizados, bem como os motoscrapers, quando a distância de deslocamento entre a carga e descarga for menor que um quilometro.
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Aterro
Aqui, o nome é bem sugestivo, afinal de contas, um aterro nada mais é do que deixar o terreno nivelado e estável, utilizando geralmente a terra vermelha, pois ela possui uma característica de maior rendimento na compactação do aterro. No processo de aterro também são usados outros materiais como rocha, brita e areia, dependendo de cada projeto.
Neste caso, pode haver o aterro com importação de terra, quando não há material suficiente, e é necessário retirar de outro local, e o aterro sem importação de terra, quando é feito através do corte e compensação.
Para esta etapa do processo, as principais máquinas pesadas utilizadas são máquinas de preparação do solo, como o trator de esteiras, escavadeira e motoniveladora.
Compactação do solo
Neste processo de terraplanagem nas estradas, a proposta é compactar e comprimir o solo aterrado com o objetivo de deixá-lo mais firme e estável. Os níveis de compactação do solo são calculados por engenheiro, e controlados através de laboratórios de análises para definir as condições de compactação do mesmo.
Na maior parte dos casos, a compactação do solo é realizada em camadas, cada uma com, pelo menos, 20 cm de altura e até 40 cm de altura, observando as condições do solo. Se estiver totalmente seco, é necessário umedecer usando caminhões pipa. E, caso já esteja com a umidade ideal de projeto, é necessário homogeneizá-la através da utilização de trator agrícola com grade. Nesta etapa também são usadas motoniveladoras.
Este processo pode se repetir por várias vezes, pois não há um número definido de camadas definidas para deixar o terreno firme.A quantidade de passadas vai ser definida pelo laboratório de solos do empreendimento (ou de terceiros).
Para este importante processo, além do trator com a grade e a motoniveladora, é utilizado o Rolo Compactador Vibratório Pata de carneiro, no caso de solo ou argila, ou Rolo Compactador Vibratório Liso no caso de rocha, para compactar e comprimir o solo para deixá-lo mais firme e resistente.
Troca do solo
Esse processo pode acontecer em situações específicas, geralmente ocorrendo quando a consistência do terreno não garante o suporte do empreendimento, situação comum em regiões pantanosas ou com o lençol freático aflorado. No processo de aterro e compactação também é necessária a remoção de toda a terra com conteúdo vegetal.
Neste caso, é realizada a troca do solo, porém para chegar a essa conclusão, é necessária uma série de estudos do terreno para compreender exatamente suas condições.
Nesta etapa, são utilizadas escavadeiras hidráulicas, para a remoção do solo, tratores de esteiras para o aterro, motoniveladoras e rolo compactador para a compactação e adequar o terreno ao projeto.
Drenagem do solo
Quando é notado, através de estudos, um excesso de umidade no terreno, a drenagem é necessária, e é realizada através da criação de canais, em locais estratégicos, para escoar a água do solo, e também uma camada de rocha fragmentada, chamada de “rachão” para servir como camada drenante. Também são usadas mantas geotêxtis ou tubulações de PVC perfurados com a finalidade de coletar as infiltrações e direciona-las a um local definido por projeto.
Sendo assim, se a causa da umidade for alguma nascente no terreno, deve ser respeitado um raio de pelo menos 50 m para que seja criado um canal que desvie a água em uma direção oposta ao empreendimento. Caso a fundação tenha maior profundidade, essa etapa é ainda mais importante.
Para este processo de terraplanagem nas estradas é empregado o uso de algumas máquinas pesadas, como escavadeiras hidráulicas , retroescavadeiras, motoniveladoras e pás carregadeiras.
Prevenção de erosão
Para prolongar a vida do empreendimento, e livrá-lo do risco de erosão, a técnica mais indicada é a criação de curvas de nível, cuja sua função é captar água que escorre da terra, que em velocidade decompõe o solo, contribuindo para o surgimento de valas. Estas curvas de nível devem ser protegidas com camada vegetal ou de concreto projetado e ter também um bom sistema de drenagem por meio de canaletas.
Se você tem o desafio de terraplanagem nas estradas pela frente, esses passos são essenciais para o sucesso do seu empreendimento, e o emprego das máquinas pesadas corretas fará a diferença.
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